segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Dia de Reis

No dia cinco de Janeiro esteve um lindo dia de sol. Na escola, durante o período da manhã fizemos alguns trabalhos, recortámos e decoramos as coroas para de tarde irmos cantar as Janeiras pelas ruas da nossa aldeia e assim continuar a dar vida à tradição. É uma tradição também conhecida por "Cantar dos Reis", e que significa desejar Boas Festas e um Bom Ano a todas as pessoas.
Percorremos algumas ruas e cantámos a nossa canção, "Nós somos romeiros", a todas as pessoas que encontrámos. Aos nossos familiares tocámos à campainha, cantámos e esperámos pelas recompensas.
Fomos também aos cafés e supermercados da aldeia.
No dia seguinte, sexta feira, dia seis, logo de manhã, retomámos a atividade e tudo se repetiu.
Desta vez enriquecemos o grupo porque os meninos do jardim-de-infância trouxeram alguns instrumentos musicais. Cada um de sua vez, fomos tocando e trocando, para ninguém ficar triste.
Tudo correu muito bem. As pessoas gostaram muito da nossa canção, diziam que cantávamos muito bem e afinadinhos.
Deram-nos muitas guloseimas: rebuçados, chocolates, gomas, bolachas, fruta e algum dinheiro.
O momento mais bonito desta atividade foi quando cantámos os reis aos utentes do lar de Santa Bárbara. A responsável pela instituição recebeu-nos cantando a canção do Marujinho. É uma senhora muito alegre e simpática, como convém, num lugar como este.
Os utentes mostraram-se muito bem disposto e interagiram connosco. Uns cantaram, outros dançaram e houve outros que choraram, mas de alegria, pois dos seus olhos caiam lágrimas mas nos seus rostos havia sorrisos alegres e, talvez, de saudade. Alguns eram avós de meninos ali presentes. Esses então ficaram felicíssimos pelo "Bem que cantaram os seus netinhos".
Foi bom sentir que proporcionámos momentos de felicidade aos nossos idosos e tornámos este dia diferente de todos os outros.
Quando regressámos à escola fizemos a divisão do que recebemos com os meninos do jardim-de-infância e lanchámos todos juntos.
Gostámos deste dia. Foi diferente, e, sobretudo, alegrámos e demos vida às ruas e às pessoas da nossa terra.